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segunda-feira, 25 de abril de 2016


PROGRAMAÇÃO 
XII SEMANA DE HISTÓRIA DO CAMPUS URUAÇU: ENSINO DE HISTÓRIA E PRODUÇÃO DE SABERES 
 II SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTORIA SOCIAL E AMBIENTAL - CIDADES, RIOS E PATRIMÔNIO CULTURAL E AMBIENTAL

TERÇA FEIRA 17/05 
19:30: Palestra de Abertura da XII Semana de História do Campus Uruaçu
         Cinquenta tons de patrimonio no brasil - uma trilogia sobre a Educação Patrimonial  -Profa. Cristina de Cássia  (UFG) 
          Atividade Cultural

QUARTA-FEIRA 18/05 

14h30 as 17h00 (SESSÕES COORDENADAS 1 a 3 concomitantes)

SESSÃO 1 - Ensino de História e Produção de Saberes
Coordenador Me. Erisvaldo Pereira de Souza
Resumo: A produção do saber nos seus mais variados campos é fundamental para que as ciências possam se desenvolver. Neste sentido, torna-se importante compreender o saber no âmbito da especificidade da Ciência Histórica. Esta ciência busca de forma variada, compreender de forma sistemática e racional o saber histórico, bem como, saberes que estão ligados a outras ciências sociais e humanas, no sentido de evidenciar um conjunto de saberes que possam compreender a realidade em seus diversos aspectos. Assim, essa mesa temática, tem como objetivo, possibilitar um debate sobre o ensino de história e a produção de saberes, pois esses saberes são fundamentais para o ensino de história e consequentemente para a Ciência Histórica.

SESSÃO 2 - Educação e questões ambientais
Coordenadora: Gizelda Rodrigues Araújo, UEG
Resumo: Essa mesa propõe uma discussão em torno das relações entre educação e melhoria das relações entre o homem e o seu meio. Fica cada vez mais, sobretudo entre os estudiosos da questão ambiental e os militantes do ambientalismo, clara a necessidade de ideias e práticas que possibilitem o avanço do progresso humano acompanhado de novas atitudes em relação ao meio ambiente. Entende-se que a educação, no que diz respeito à necessidade de novas posturas, tem um papel fundamental enquanto educadora das gerações do presente e do futuro. Essa mesa recebe trabalhos que contribuem com o diálogo dessa relação entre educação e meio ambiente

SESSÃO 3 – O papel do Estado e as políticas educacionais
Coordenadores:
Prof. Me. Érico Ricard Lima Cavalcante Mota (UEG- Crixás)
Profa. Me. Kildilene Carvalho Matos Mota (colaborador externo)
Resumo: O atual contexto político-educacional brasileiro exige, com urgência, o debate acerca do papel do Estado e das políticas educacionais. Este grupo de trabalho visa congregar trabalhos que debatam as perspectivas históricas, sociais, políticas e ideológicas da educação do Brasil.

19h00 - Recepção da Comitiva Itinerante pela organização da XII Semana de História e II Seminário Nacional de  História Social e Ambiental.

19:30 -  Fala Institucional: Diretor da UEG- Campus Uruaçu - Prof. Dr. Edson Arantes Junior 
Palestra: Torres Vedras: um exemplo da organização e a estruturação do espaço urbano medieval português.  Prof. Carlos Guardado da Silva

QUINTA -FEIRA 19/05

16h30 as 18h00 (SESSÕES COORDENADAS 4 a 8 concomitantes)

SESSÃO 4 - O sagrado e o profano na construção memorialística: alguns lugares de memória
Porf. Dr. Edson Arantes Junior (Coordenador); Mestrando Fernando Divino Teodoro Moura; Mestre João Erastotenes Dougras da Silva; Mestre Josiane Adorno; Mestranda Ana Carolina Rosa Batista
Resumo: O homem se insere na cultura por meio de narrativas que fazem o elo com as temporalidades. Escrever é um ato de diálogo entre o presente, o passado e o futuro. Ao lembrar, os indivíduos dão sentido a sua existência, ressaltando alguns elementos e encobrindo outros. Toda memória é feita de esquecimentos, conscientes e inconscientes.  A memória liga-se a lugares que remetem a uma anterioridade.  Os lugares de memoria são múltiplos.  Nessa mesa redonda exploraremos o discurso apologético de Hilário de Poitiers, a narrativa memorialística de Pedro Nava sobre Belo Horizonte, a filosofia profana do Marques de Sade e as obras de Louis Bernard Tranquilin um escultor francês radicado em Uruaçu. Essa mesa congrega produções de acadêmicos da UEG campus Uruaçu que tiveram sucesso no programa de mestrado em História da UFG. 

SESSÃO 5 - O lugar do conhecimento histórico na preservação e/ou revitalização dos rios e represas.
Coordenador: Janes Jorge, UNIFESP
Resumo: A degradação dos rios/represas e o aumento da produção historiográfica sobre essa temática indicam um caminho de intervenção social dos historiadores que precisa ser objeto de reflexão para que possa ser potencializado. No caso das águas degradadas a perspectiva histórica tem um papel decisivo: torna compreensível o processo de degradação revelando sua dimensão social e recupera antigas formas de relacionamento entre os moradores da cidade e seus rios, que contrastam com a aridez atual. Com isso, sugere e estimula novas possibilidades de convívio e ações transformadoras. Para aqueles que têm o privilégio de viver em meio a rios preservados, a produção historiográfica sobre os rios serve de alerta para o fato de que um rio malcuidado pode morrer muito rapidamente e contribui para a reflexão sobre as formas de impedir que isso ocorra.

SESSÃO 6: Patrimônio Cultural e Ambiental das Cidades e Rios
Coordenadores: Carlos Guardado da Silva (Universidade Lisboa e Arquivista de Torre Vedras)
Resumo: estudos de caso aplicados a história das cidades tendo o patrimônio como o conjunto das ações dos indivíduos em relação ao ambiente seja “natural” ou construído e a interpretação dessas relações (indivíduo/natureza) afirmo. O Patrimônio Cultural e Ambiental das Cidades procuram explicação para o território ao qual está ligada, juntamente com a das populações que a precederam na descontinuidade ou na continuidade das gerações.

SESSÃO 7– Histórico de ocupação e crescimento econômico no cerrado brasileiro: reflexões para acesso e conservação de sua biodiversidade e seu patrimônio sócio-histórico-cultural.
Prof. Leonne Borges Evangelista – IFG/ Campus Uruaçu, Prof. Wolney Heleno de Matos – IFG/ Campus Uruaçu

Resumo: O objetivo desta mesa é expor fatos relevantes da história de ocupação do cerrado brasileiro e o crescimento econômico da região, bem como impactos socioambientais causados por todo esse processo. Vinculado a isso, explicitar a biodiversidade, em especial a flora, como um dos recursos ambientais importantes do bioma, seus usos potenciais e sua vinculação com o patrimônio sócio-histórico-cultural do cerrado. Diante das exposições, refletir, com os presentes, sobre a importância do esforço coletivo que instituições e grupos da sociedade, tais como universidades, pesquisadores, comunidades tradicionais e locais, possuem na elaboração de estudos e propostas de trabalho cotidiano para uso e conservação da biodiversidade e do patrimônio imaterial do cerrado.

Sessão 8 : Capital Comunicacional: relação entre urbano e rural
Coordenador: Edmilson Marques


Resumo: O capital comunicacional demarca um setor do capital que mais se ampliou nas últimas décadas. No Brasil, tem influenciado diversos movimentos sociais e de protestos, a exemplo do que ocorreu em 2013. Em decorrência de sua influência nas relações sociais estabelecidas torna-se necessário refletir e aprofundar pesquisas em torno de sua existência, seus meandros internos, as relações que estabelece na sociedade e de sua história. No Brasil o capital comunicacional tem na década de 1920 o seu esboço. Vai se desenvolvendo e tornando-se cada vez mais amplo. Já na década de 1940, no Brasil, encontra-se amplamente desenvolvido ao ponto de se tornar um dos principais meios de divulgação de informações nacionais e internacionais. Goiás, por exemplo, integra-se ao circuito do capital comunicacional de forma mais intensa na década de 1940, com a emergência de emissoras de rádio, sendo a impressa sua antecessora. Desde então, a relação entre urbano e rural tem sofrido muito a sua influência ao ponto de provocar diversas mobilizações rurais para determinados centros urbanos, a exemplo de públicos ouvintes de emissoras de rádio e também de cantores que buscavam no rádio um meio de se popularizar. Nesta mesa, a proposta é abordar temáticas que estejam ligadas aos meios de comunicação, seja em âmbito internacional, nacional ou regional. O convite se estende a todos os interessados na temática e principalmente àqueles que dedicam à pesquisa sobre meios de comunicação.
SEXTA-FEIRA 20/05/2016

16h30 as 18h00 (SESSÕES COORDENADAS 9 a 11 concomitantes)

SESSÃO 9 - A questão agrária e ambiental na modernização no campo.
Coordenador: Moisés Pereira da Silva, UEG/PUC-SP
Resumo: A intenção, nessa mesa temática, é oportunizar o debate em torno das questões sociais e ambientais da política de modernização que se tem empreendido no campo desde a década de 1970. Considera-se aqui que o Estado tem sustentado o desenvolvimento capitalista no campo e, fazendo uso de financiamentos públicos, esse capital se manifesta danoso sócio e ambientalmente. A concentração fundiária, o trabalho escravo e a degradação ambiental tem sido a marca de um desenvolvimento que, para beneficiar uns poucos, produz danos para muitos.

SESSÃO 10 - A riqueza do campo: o agronegócio e a perspectiva de desenvolvimento rural
Coordenador: Waschington Luiz de Paula, UEG
Resumo: O agronegócio, sobretudo em Goiás, tem se constituído numa importante alternativa ao desenvolvimento econômico nas áreas rurais. Historicamente essas áreas, especialmente depois da mineração, ficaram relegadas ao esquecimento das administrações estaduais. Essa mesa temática propõe uma discussão sobre o papel do agronegócio no desenvolvimento econômico do Norte Goiano.


SESSÃO 11 - O agronegócio e a questão ambiental
Coordenadora: Fernanda Soares Borges Perinelli, UEG / Ms. Gustavo Henrique Mendonça – UEG
Resumo: Todo processo de apropriação do espaço é marcado por interesses que se estabelecem nos ideais de uma hegemonia dominante, no caso brasileiro isso não é diferente. O presente trabalho busca analisar essas nuances e as mudanças ocorridas no espaço agrário brasileiro nas últimas décadas do século XX. Frente a essa perspectiva, busca-se uma leitura das mudanças nas dinâmicas territoriais, debatendo temas como a concentração de terras e a produção direcionada as grandes lavouras, focadas no atendimento ao mercado internacional. Essas transformações foram advindas do processo da modernização técnico-científica, com novas divisões territoriais do trabalho, novos processos produtivos, modos de produção e de vida, que de alguma forma afetaram e afetam o desenvolvimento do rural (e urbano) brasileiro, o que automaticamente afeta as políticas de modernização agrícola e seus impactos em áreas de cerrado, produzindo inevitavelmente inúmeros impactos, seja na conjuntura socioeconômica aumentando a renda da terra e a exploração do trabalho, seja através dos impactos ambientais, estes entendidos como a degradação do meio natural pela substituição da vegetação nativa por lavouras e pastagens plantadas.

19h00 - Palestra de Encerramento dos Eventos
20h00 – Sarau A Sanfona na História com o Grupo Queixo de Cobra

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